quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sinto sua falta!

Por que quando você fica um dia sem falar comigo, eu sinto sua falta? Por que quando não leio suas palavras ditas pelo msn ou por torpedo, eu não consigo imaginar que você não vai conversar comigo? Sinto sua falta! Falta do seu sorriso, falta do seu abraço que me deixa sem ar (literalmente rsrs), falta de seus beijos, falta de alguém para conversar e ali rir e sentir o carinho que só você sabe me passar. 
Graças à Deus que nos encontramos para que eu te amasse e sentisse sua falta. Sei  que a falta que eu sinto de você é o amor que cresceu dentro do meu coração e que me reaviva a cada instante do meu dia. Amor esse que me faz ter a plena certeza de que te amo cada dia mais e que esse amor é pra sempre.

Não ouvir sua voz é ficar sem chão, é ter um vazio momentâneo, é deixar que um pouquinho de tristeza tome conta de meus pensamentos, pois, eu preciso de você, de escutar sua voz, de sentir o seu carinho, de estar perto de ti e de saber que tenho alguém para amar e que esse alguém me faz ter a convicção que a sua falta é grande em meu coração mesmo q seja por segundos.

A cada dia consigo sentir o amor que só você, amore pode e consegue me passar mesmo que com simples palavras e sinto-me muito feliz e que essa alegria seja eterna.

Como é ruim ficar longe da pessoa que amamos, mas que às vezes é necessário para refletirmosd e como faz falta, de como é importante para nós, de como precisamos dele(a) do nosso lado para nos ajudar a crescer, a viver, a seguir nosso caminho juntos, para reacender o amor que estava escondido lá no fundo da alma, para nos animar e nos tornar cada dia mais feliz.

Te agradeço Senhor, por ter alguém para sentir falta e amar do fundo do coração!

Obrigada amore por fazer parte da minha vida, por sentir sua falta perto de mim, por alegrar a minha vida e por me amar! Te amo pra sempre!


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cristãos de fé!

O mundo é das incertezas. Não podemos ter plena segurança na fidelidade das pessoas. O que conta e nos dá a plena firmeza é a fé, caminho de certeza da justiça divina. Só quem acredita em Deus consegue viver de mãos erguidas, na confiança de um mundo melhor.
Moisés teve uma atitude bonita, pois colocou-se na posição de súplica a Deus, pedindo para que seu povo vencesse na guerra. Mesmo na condição de chefe, sentiu seus limites e passou a confiar na força de Javé. Enquanto permanecia de mãos erguidas para o alto, seu povo vencia a luta.
No mundo dos mortais, não basta às pessoas terem conhecimento teórico e técnico, porque nem sempre a ciência e a prática conseguem emitir uma certeza total. Estamos na condição temporal, no mundo que deve ser sempre construído e caminhar na busca da perfeição da obra da criação. 

No mundo dos mortais, não basta às pessoas terem conhecimento teórico e técnico, porque nem sempre a ciência e a prática conseguem emitir uma certeza total. Estamos na condição temporal, no mundo que deve ser sempre construído e caminhar na busca da perfeição da obra da criação.
Corremos o risco do endeusamento de nós mesmos, mas só Deus é perfeito e capaz de nos dar plena segurança e certeza. Aqui está o sentido da oração, da dependência que temos de algo perfeito, que só é encontrado em Deus. Ele é o juiz da perfeição e da total segurança.
A oração é um ato de insistência de quem pede Àquele é capaz de responder com segurança. Deus é como um juiz, que toma partido do lado de quem precisa e de quem está vivendo no limite de suas necessidades e de sua dignidade.
O juízo de Deus não tem parcialidade. Ele atende a quem tem interesse pelos valores do Reino, olha para aqueles que sofrem as injustiças causadas pelas maldades do mundo, leva em conta as atitudes de insistência na vivência da fé.
Nem sempre temos as forças necessárias para cumprir as tarefas que o mundo exige, e não é fácil sentir a mão protetora de Deus na vida cotidiana. Por isso o nosso coração deve ser sempre confiante na ação divina. Mãos ao alto em atitude indefesa, desarmada, frágil e vulnerável. A fé é a fonte da oração.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Texto retirado do site da Canção Nova

É possível viver sem conflitos?

Um dos erros mais acentuados em homens e mulheres é que eles costumam sonhar com um amor sem conflitos, sem problemas. Isto se deve, em parte, ao impacto cultural que invade os filmes e as novelas, que recaem na ingenuidade, no pouco conhecimento real do mundo e, possivelmente, em outros fatores de peso, mas que, em conjunto, constroem uma imagem do ideal do amor que, na realidade, não existe.

Esta imagem, com a experiência nos relacionamentos, cedo ou tarde se rompe, deixando um acúmulo de decepções e desilusões. Ironicamente, os que sonham com amores perfeitos acostumam viver amores muito imperfeitos, pois a realidade é que não existem relacionamentos humanos sem conflitos. Talvez exista só para aquela pessoa que fica à margem do amor, com uma espécie de linha invisível que não cruza, pois o mantém estático, sem conflito e sem amor.


Todos os seres humanos formam parte de uma história pessoal com diversas experiências, algumas boas e outras não tanto. Todos nós temos rasgos de caráter distintos, aptidões, defeitos, virtudes, capacidades etc. Tudo o que foi mencionado anteriormente influi no relacionamento com os outros, com nós mesmos, tomando em consideração o que a outra pessoa traz na história dela. Em poucas palavras, outro mundo muito distinto do nosso, por isso o complexo dos relacionamentos, pois é muito ingênuo pensar que, algum dia, poderemos ter amor sem conflitos.

Um dia um autor formulou a seguinte frase, referindo-se ao relacionamento de um casal com ideias e pensamentos distintos. Apesar disto, não desaparecem as diferenças de opinião nem os desacordos: “Discutiram e, assim, experimentaram, uma vez mais, que se pertenciam um ao outro”.

Claro que estamos falando de uma discussão na qual não se busca ferir o outro, mas de uma vontade de compreensão e desejo de compromisso construtivo. É aqui, justamente, onde se demonstra o esforço para encontrar sempre um caminho em direção ao outro.

Amar não é descansar um junto ao outro, porque amor é uma luta e uma superação de conflitos para conseguir a unidade que deve se conquistar a cada dia.

Eugenia Ponce de León Álvarez
www.almas.com.mx

Porque se expõe Jesus na Eucaristia?

Corpus Christi 2010 - Paróquia  São Sebastião de Austin
O culto da Exposição ousamos afirmar, é a necessidade de nossa época; impõe-se esse testemunho publico e solene da fé dos povos na divindade de Jesus Cristo e na veracidade de sua presença sacramental. É a melhor refutação que se pode fazer aos renegados, aos apostatas, aos ímpios e aos indiferentes, refutação que caíra sobre eles qual montanha de fogo do amor e da bondade.
O culto da Exposição é necessário para salvar a sociedade, que morre por não ter mais um centro de verdade nem de caridade, nem vida de família. Cada membro se isola, se concentra, procura-se bastar a si mesmo; a dissolução é eminente.
A sociedade renascerá, entretanto, cheia de vigor, quando todos os seus membros vierem se reunir em torno de nosso Emanuel (Mt 1,23). As idéias se reformarão, mui naturalmente, à luz da mesma verdadeira e sólida renovar-se-ão sob a influência de um mesmo amor. É mister refluir à fonte da vida, a Jesus na Eucaristia, faze-lO sair de sua reclusão, a fim de que se coloque novamente à frente das sociedades cristãs, para dirigi-las e salvá-las; é mister reconstruir-Lhe um palácio, um trono real, uma coorte de servos fiéis, uma família de amigos, uma multidão de adoradores.
O culto da Exposição é necessário para despertar a fé adormecida em tantos homens de caráter que não conhecem mais Jesus Cristo, porque se esqueceram de que Ele mora em vizinhança, de que é seu amigo e seu Deus.
Este culto é necessário para estimular a verdadeira piedade, retida desde muito na porta do santuário onde Jesus está sempre disposto a nos abençoar e nos abrir seu Coração.
O grande mal de nossa época é não dirigirem a alma a Jesus Cristo como a seu Deus e salvador. Despreza-se o único fundamento, a lei única, a graça única de salvação. O mal da piedade estéril é que ela não parte de Jesus Cristo e não converge para Ele. A alma se detém no caminho, distrai-se com uma flor… O amor divino não tem sua vida, seu centro, no Sacramento da Eucaristia, e, portanto não está em suas verdadeiras condições de expansão.
Somente em Jesus Cristo presente entre nós pode haver salvação. O mal é tão grande que somente Ele é capaz de nos salvar. É a batalha decisiva. Um santo, um anjo, um taumaturgo, um gênio, um grande orador, tudo isso é ineficaz. É necessário Jesus Cristo em pessoa: eis o Santíssimo Sacramento, seu combate e seu triunfo.
São Pedro Julião Eymard
Oração: Senhor meu Deus e amigo, em primeiro lugar venho expor o meu amor e a minha fé. Creio que Tu és o Deus que salva o Senhor que nos livra da morte. Exponho-me diante de Ti como ao sol que me aquece, que ilumina as sombras de minha vida, dá calor e fortaleza. Exponho minhas duvidas e preocupações, minhas dores e desilusões certo de que o Senhor tem a Palavra e me dará sabedoria para continuar o caminho. O meu coração a Ti exposto é para que faças dele Tua morada e o Teu Coração seja o meu refugio. Eu Te adoro e peço o mais importante, que sempre fiques comigo e nunca me abandone nesta caminhada.

Por Padre Luizinho 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O valor de uma verdadeira amizade!

 
Pensando no que escrever no dia de hoje, lembrei dos amigos que apareceram durante os anos na minha vida. Eram de todas as idades, raças e credo, mas nem por isso, não nos entendemos; pelo contrário sempre nos demos muito bem porque sempre nos respeitamos. O respeito entre as pessoas é essencial.
Pois bem, é isso que faz nascer uma grande e bela amizade. Além do respeito também temos que ter: carinho, amor, alegria em rever, afeição, cumplicidade e também saber incentivar, entre tantas outras coisas. Dai pensei: Puxa vida, como sou privilegiada por ter tantos amigos! E sei que cada um deles são mandados por Deus. Será que são anjos? Onde será que eles deixaram suas asas? Num sei responder, mas tenho a plena certeza que cada amigo que eu tenho são anjos, porque aparecem assim "do nada" e compreendo  que Deus nos coloca de várias formas na vida das pessoas.
Agradeço à Deus por colocar anjos todos os dias na minha vida. Tem aqueles que estão mais distantes e tem que não os vejo, mas que estaram sempre guardados dentro do meu coração; e tem aqueles também com quem converso todos os dias  e que quando não entra na net sinto uma imensa falta. Não importa se estão longe ou perto, o que vale é que estaram para sempre na minha memória e por quem rezo incessantemente todos os dias para que sejam felizes, que supram suas necessidades e que nossa amizade dure para sempre. Realmente, Deus nos presenteia todos os dias com pérolas valiosíssimas  e quem encontra um amigo, encontrou um tesouro, então estou abundantemente rica!!! Glória Deus!!

Tem uma música que tem tocado muito meu coração...ela se chama Coração em Comunhão, Toca de Assis... através de um queridíssimo amigo e entre lágrimas vi o que é realmente o valor de uma verdadeira amizade!

Hoje posso perceber o valor de uma amizade
Pois, Divino Amigo, com carinho me ensinaste
Se eu pudesse compreender o tamanho do teu amor por mim
Mais nada esconderia daquilo que já sabes
Tudo te entregaria Jesus minha alegria.
Meu amigo
Hoje posso perceber que um amigo de verdade
Não sou eu a escolher Vós sem mim o enxergastes
Que é mais fácil te seguir ao lado de um amigo
E mesmo se ele tropeçar ou tão fraco vacilar

Amigo fiel refúgio poderoso
Quem o descobriu encontrou um tesouro
Prefiguração de Deus certeza do Céu
Quero tê-lo aqui no peito meu
Meu amigo meu abrigo meu
Amigo fiel refúgio poderoso
Quem o descobriu encontrou um tesouro
Permaneceremos até o fim na amizade do Senhor
E se amar te causar a dor
Com o mesmo amor me cures meu amigo


Hoje perceber que a glória da amizade
Consiste em tudo perder na renúncia da vontade
Para ter uma bem maior; a misericórdia do Senhor
E salvar quando preciso for,
Como a cada dia salvo eu sou
Quero realmente amar assim
E nunca abandonar meus amigos
Deus meu Deus cuida de mim e dá-me ser amigo
De Ti, amado Salvador, de meus irmãos queridos
Leva-me onde quiseres, Esposo de minh'alma
E quando longe eu estiver e saudades leva comigo
Seja ela esperança de reencontrar o coração de um grande amigo.


Amigo fiel!

Agradeço à todos meus amigos que fazem a minha vida ter mais alegria e felicidade, que Deus abençoe abundantemente a vida de cada um de vocês. Amo-vos muitíssimo!!!!


Eli ♥

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O dom de amar!



Sabe Senhor, como é grande a alegria de saber que Tú enviaste alguém de presente a outra pessoa para q ela viva uma constante felicidade. As lágrimas q agora escorrem pelo meu rosto neste momento são de uma extrema alegria de Ter-te na minha vida e de me mandar uma pessoa tão especial como o Magno pra me fazer tão feliz, que às vezes não aguento e choro, choro por saber que eu o amo e de saber q sou amada.
É muito bom sentir essa coisa dentro de mim e do meu coração e que me faz tão bem. Te agradeço Senhor, por tanta felicidade, por tanta alegria, pelas lágrimas de alegria toda vez q lembro disso. Que nosso amor seja grande, constante e intenso... que a cada dia me faz reacender o amor que estava guardado à tanto tempo e q reservei só pra ele.

Como é bom esperar em Ti, Senhor. Como é bom saber que tenho um Deus maravilhoso, que me sustenta, me dá forças, alegria e q realmente está comigo em cada milésimo de segundo. Obrigada Senhor, por tê-lo conhecido da maneira q foi, pelo dia e q sem querer nos esbarramos no shopping e mesmo por net ter sentido a sua sinceridade e seu carinho por mim e por cada conversa que tivemos ele ter conseguido amansar meu coração e eu por ter deixado o amor fazer morada novamente. E cada palavra q ele me dizia, fazia eu me sentir cada vez melhor, pq Senhor, eu sei q ele foi mandado por Ti pra me fazer feliz a cada dia.
Obrigada Senhor, por aquela bendita noite q em vigília que diante de Ti, sentindo uma tristeza enorme chorei, chorei muito e clamei pra que tirasse aquela grande dor e pedi sem medo uma pessoa que alegrasse o meu coração, me amasse do jeito q eu sou, que me amasse de verdade, que fosse Teu, assim como sou Tua Senhor, que me respeitasse entre tantas outras coisas e confiei no Teu amor e na Tua misericórdia e depois de 2 semanas, conheci a pessoa que hoje me faz chorar, mais é de alegria por ele me amar e eu amá-lo tanto. Choro toda vez que lembro o quão importante ele se tornou pra mim. E com Tua permissão Senhor, será até q a morte nos separe, e eu creio que isso que Tú queres de nós.
Encostando a cabeça na parede do meu quarto, as lágrimas q escorriam no meu rosto e q pingavam em braço, pude perceber q elas são de uma extrema alegria e de saber q mesmo eu sendo tão pecadora, Tú és misericordioso e quer nos ver sempre felizes, não sei se eu mereço tanto, mas te agradeço muito Jesus. Aprendi q é só ser fiel a Ti assim como és conosco, eu te louvo, glorifico e bem digo com a minha vida por isso.

Obrigada Senhor, eu nunca vou cansar de agradecer por tantos milagres na minha vida, NUNCA! Posso dizer que depois de muito sofrimento e angústia, Tú me trouxeste a alegria e a felicidade por uma pessoa maravilhosa q é o Magno, e que a muito tempo eu esperava e que me faz tão bem...
Obrigada Jesus, por ele ser exatamente do geito q eu sonhava e que me permitistes sonhar e que possamos nesta alegria sonhar juntos com nosso futuro q logo chegará e que sejamos a cada dia mais felizes.


Obrigada, obrigada, obrigada Senhor! EU TE AMO ETERNA E EXTREMAMENTE.

Te amo muitoooooo AMORE... pra sempre!

Eli
Coração

Dia 05/10/2010 às 01:30 AM.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Maria, consoladora dos aflitos




Por tudo que padeceu em sua existência, a Santíssima Virgem Maria se tornou a consoladora dos aflitos. A vida humana é, realmente, quer queiramos ou não, pontilhada de aflições. Estas visitam o ser mortal a cada passo e, muitas vezes, deixam sequelas profundas. Umas decorrem de fora, outras são inatas à finitude ontológica do homem. As primeiras ocorrem ao ensejo do falecimento de entes queridos, das atitudes maldosas do próximo, das injunções conjunturais a envolverem os bens criados. Possuem matizes variados e são detonadores de outras atribulações. As causas internas geram moléstias orgânicas, estados mórbidos psíquicos, depressões, a luta permanente entre o bem e o mal. A capitulação às insídias diabólicas por força da inclinação ao mal, fruto do pecado original, muitas vezes colocam muitas consciências em frangalhos com reflexos somáticos graves.
O ser racional é obrigado a conviver a cada passo com os mais imprevisíveis e variados problemas. Adite-se que não é fácil cada um conviver consigo mesmo. O Livro do Eclesiástico retrata bem esta situação existencial do homem: “Vi tudo que se faz debaixo do sol e vi que tudo era vaidade e a aflição do espírito” (Ecl 1,14). Isto tudo, porém, faz parte do processo soteriológico pessoal. Se é verdade que muitas vezes a angústia humana pode ser evitada, porque ocasionada pela própria pessoa, por suas imprudências e erros individuais, outras Deus as permite como oportunidade magnífica de aprimoramento. Os textos bíblicos revelam que se conturba o ânimo diante de uma situação difícil, perante os obstáculos. Surgem então o temor, a perplexidade.
O termo grego stenochoria significa estar mergulhado em miserabilíssima apreensão. É um estado de desolação que aflige quem nele se acha. Sobretudo na velhice o campo está franqueado a todo tipo de situações penosas. Se assim é, Maria que tanto sofreu, juntamente com Jesus, sabe melhor do que ninguém o amargor da lágrima de cada um, a acerbidade do mal que atanaza o espírito e o corpo, o agror do sofrer, a mágoa que fere, o tormento que aflige. Ela esteve ao lado do seu divino Filho sofredor, viveu os transes de sua Paixão e Morte e padeceu com tudo isto e, deste modo, está apta para vir e ajudar todo aquele que sofre. A Senhora das Dores é a Consoladora dos aflitos porque ela sabe o que é a dor e porque muito nos ama.
O papa João Paulo II mostrou o fundamento desta sublime realidade: “Era deste amor misericordioso, precisamente, o qual se manifesta sobretudo em contato com o mal moral e físico, que participava de modo singular e excepcional o coração daquela que foi a Mãe do Crucificado e do Ressuscitado. Sim, Maria Santíssima participava de tal amor; e nela e por meio dela o mesmo amor não cessa de revelar-se na história da Igreja e da humanidade.
Esta revelação é particularmente frutuosa, porque se funda, tratando-se da Mãe de Deus, na singular percepção do seu coração materno, na sua sensibilidade particular, na sua especial capacidade para atingir todos aqueles que aceitam mais facilmente o amor misericordioso da parte de uma mãe”. A Mãe das Dores está atenta às necessidades de seus filhos. Pelo muito que padeceu não há mal que ela não possa debelar. Ela consola, conforta e ampara. Por tudo isto nada melhor do que venerar e implorar a Maria que tanto sofreu. O culto à Senhora das Dores, Rainha dos Mártires, que remonta aos primórdios do cristianismo, sobre demonstrar gratidão a ela, significa estar matriculado na escola de uma Mestra admirável, que ensina estas preciosas lições que formam o cristão e lhe retemperam o ânimo, garantindo-lhe proteção nos momentos aflitivos.
Honrar Nossa Senhora das Dores implica, além disto, num imediato e radical aborrecimento do maior de todos os males que é o pecado, morte da alma, causa dos dissabores que Jesus e ela experimentaram, fonte de tantos males para quem se afasta de Deus. A exemplo de Maria cumpre cooperar na obra da salvação empreendida por Cristo, levando os corações empedernidos a corresponderem às graças que jorraram das cinco chagas do Redentor, oferecendo sacrifícios pela conversão dos transviados. O muito que ela sofreu sobretudo na Rua da Amargura, aos pés da Cruz e com a soledade, após o enterro de seu dileto Filho, insufla, além disto, confiança inabalável na sua atuação materna. É que ela não apenas compreende as decepções humanas, como ainda, lá do céu, continua sua tarefa de Corredentora dos filhos na caminhada por este vale de lágrimas. Adite-se que a Senhora das Dores faz progredir em toda espécie de boas obras, mormente no sacrifício pelo próximo. Desvalidos, excluídos do reino do céu, mister se fazia que um Deus redimisse a humanidade.
Maria sabia que ao dar consentimento na participação nesta tarefa redentora muito iria sofrer. Se ela se compadeceu de nossa miséria, porque também nós não nos compadeceremos diante da penúria de nossos irmãos que sofrem toda espécie de privação? Acrescente-se que as dores de Maria nos levam a amá-la cada vez mais por ter ela nos demonstrado tanta dileção. Amá-la significa imitar-lhes as virtudes, fazendo resplandecer em nós um pouco da grandeza desta mãe extraordinariamente santa. Como, porém, é pela cruz que se chega à luz da bem-aventurança eterna, venerar a Senhora das Dores é estar a seu exemplo sempre junto da Cruz redentora, aceitando com resignação as provações que Deus envia a cada um. Somente assim se chegará àquela ventura sem fim a nós merecida pela Paixão de Jesus e pela Compaixão de Maria.

Servir a Deus com alegria !

Congresso de Teresópolis - 2 de maio de 2010.
É bem conhecida a passagem da viúva que doa suas moedinhas no templo, fato apontado por Jesus como exemplo, por ter oferecido a Deus tudo o que ela possuía, enquanto os escribas ostentavam os grandes tesouros que ofertavam, mas, na verdade, eram suas sobras (cf. Mc 12, 41 - 44; Lc 21, 1-4). Esse texto é típico de discursos que falam sobre o dízimo, a oferta, etc., mas tomo a liberdade de chamar a conversa para outro aspecto de doação a Deus: a doação do nosso tempo para algum serviço na Igreja.
Servir a Deus traz muitas alegrias, toma tempo, sim, mas o pouco que se dá a Ele é multiplicado demais! Porém, nem todo o mundo entende essa verdade. Quando a gente chama alguém para um serviço na Igreja, em boa parte das vezes a pessoa já vai logo falando que não tem tempo, que tem o marido, os filhos, a escola, ou que está desempregada. Enfim, coloca tantos empecilhos sem nem parar para analisar o convite.
As pessoas precisam desfazer o preconceito de que quem serve a Deus deixa de viver e se isola. Nada disso, quando nós servimos a Deus a nossa vida muda, mas para melhor. Servir ao Senhor é um ato de humildade, principalmente nos dias de hoje, em que todas as atitudes visam o lucro. O serviço a Deus é graça, e quem serve entende que tudo que se tem vem da gratuidade do Senhor, e nada mais justo que retribuir em ações que edificam a Sua Igreja. Não é moeda de troca, mas o serviço fiel ao Senhor nos mostra a fidelidade d'Ele para conosc,o pois enquanto cuidamos das coisas d'Ele, vamos percebendo o cuidado d'Ele para com a nossa família e nossa vida.
O serviço voluntário na Igreja, além de gerar muitos benefícios a você e aos demais, também abre muitas portas para você no ambiente profissional e social. Testemunho que há mais de dez anos sirvo a Deus e nunca fiquei desempregada, ao contrário, o serviço [à Igreja] amplia – e muito – o nosso networking!
Comece a reparar que, em geral, as pessoas que servem a Deus têm vários outros compromissos e dão conta do recado, enquanto que boa parte de quem está à toa ao seu redor nunca tem tempo para as coisas de Deus. Quem serve ao Altíssimo não é melhor que os outros, mas talvez faça escolhas mais direcionadas, tenha foco e, portanto, consiga aproveitar melhor as 24 horas do dia em atividades sadias e de resultado.
É claro que um bocado de discernimento é importante, pois também existem pessoas que pegam tudo que é serviço na Igreja de uma vez só; e, provavelmente, não vão dar conta de tudo.
Ressalto também que a opção pelo servir tem de vir do coração, não só porque alguém o chamou ou porque toda a família e o grupo de amigos fazem, senão você corre o risco de ficar “posando de gatão”, fazendo muitas coisas só para agradar os outros. Só Deus conhece seu coração e o quer feliz; se for para servir que seja de coração.
Outro problema é o povo que aceita servir ao Senhor e esquece a família, a vida social, os estudos, o trabalho. Se esse é o seu caso, sugiro procurar um orientador vocacional: quem sabe sua alma anseia por uma vivência da fé e do serviço em alguma congregação?
Admiro as pessoas com postura madura, que aceitam o que vão conseguir fazer e que se negam a assumir coisas para além do seu tempo. Somos humanos e é preciso maturidade para aceitar que ninguém é insubstituível e que outra pessoa poderá realizar aquilo que momentaneamente você precisou recusar. Não estou ignorando que a messe é grande e os operários, poucos (cf. Mt 9, 37). Mas se cada cristão assumir um pedacinho da messe ninguém ficará sobrecarregado.
Existe muito serviço na Igreja e espaço para todos que, de coração, desejam servir com humildade. Se você exerce ou já exerceu algum serviço na Igreja, sabe bem do que estou falando. E se está aí, olhando para o alto, sem nenhum serviço, converse com seu pároco, com o coordenador de seu grupo de oração, com os amigos e veja as possibilidades existentes em sua comunidade para que possa servir. Talvez, você esteja aí, como a viúva, só com uma "moedinha de tempo", é esse pouco tempo que pode salvar almas, a partir do seu "SIM"

A virtude da castidade

A virtude que se opõe à luxúria é a castidade. Por causa da expressão "voto de castidade", muitos pensam que essa virtude esteja reservada para aqueles que não desejam se casar. Isso não é verdade.
A castidade é uma virtude para todos os cristãos: seja para os que ainda vivem num estado de vida transitório como solteiros, seja para os que já estão comprometidos com o celibato ou com o matrimônio.
A castidade é a virtude que permite consagrar a Deus a capacidade de desejar e de amar. E esta é uma necessidade de todo cristão.
Diante da doença da luxúria, a nossa atitude fundamental deveria ser de total confiança na graça de Deus e completa desconfiança de nós mesmos.
São Felipe Neri (1515 – 1595), o grande santo do bom humor, expressava essa atitude numa oração exemplar: “Ó meu Deus, não confieis em Felipe, porque caso contrário, ele trair-vos-á”. Esta confiança em Deus e desconfiança de si deveria ser aplicada não somente à vivência da castidade, mas tambem à nossa capacidade de conhecer a verdade da sexualidade. Quando se trata do mundo afetivo-sexual, o conhecimento da verdade pode ser alcançado, mas geralmente nos deparamos com armadilhas colocadas por nossa afetividade e sexualidade feridas.
Quando falamos de verdade da sexualidade, devemos levar em consideração que a palavra "verdade" pode ser compreendida a partir de dois pontos de vista: de Deus e do homem.
a) Verdade divina – Quando Deus pensa a verdade, Ele cria. Do ponto de vista de Deus, uma coisa é verdadeira se ela estiver de acordo com o divino projeto d'Ele. Antes da existência das coisas, o Todo-poderoso as pensou, e este "pensamento" é a verdade a respeito da criação. Quando uma criatura se afasta dessa verdade, ela está necessariamente se afastando de seu próprio ser. Este fenômeno é conhecido como morte.
b) Verdade humana – Quando o homem pensa a verdade, ele obedece. A verdade não é uma coisa que podemos projetar, inventar ou criar. O homem é uma criatura, por isso, se desejar conhecer a verdade, deverá humildemente mergulhar nas coisas, que já foram previamente criadas-pensadas por Deus. Para o homem, a verdade, neste mundo, estará sempre marcada pelo aspecto da busca e, uma vez encontrada, da obediência. Como já dizia Platão: "Uma verdade conhecida é uma verdade obedecida".
Em resumo, para as coisas serem verdadeiras, elas precisam se adaptar a Deus (a); para o homem conhecer a verdade, ele precisa se adaptar às coisas (b). Mas, com o pecado original, o ser humano desenvolve dentro de si uma tendência de ocupar o lugar de Deus Pai. O homem, principalmente o homem moderno, está farto de obedecer à verdade (b), e se decidiu por construir ele mesmo a "sua" verdade, comportar-se como Deus criador (a).
O fato de o corpo contribuir para o surgimento da paixão pela luxúria requer que ela seja combatida também com remédios que envolvam o corpo. Uma vez que não vivemos isolados como os eremitas, é importante guardar rigorosamente os sentidos, especialmente o olhar e o tato. Quem crê que pode tudo, ouvir tudo e ver tudo se recusa a dominar a própria imaginação e suas necessidades afetivas. Na era da internet, da televisão e do cinema, é necessário mais que nunca escolher aquilo que vemos, para não transformar o nosso mundo interior numa lata de lixo. E apesar de escolhermos o que vamos assistir, devemos saber limitar a quantidade.
O controle do tato também é muito importante. A atitude espiritual diante do toque depende também das diferentes culturas e da sensibilidade de cada pessoa. Por isso se quiser encontrar um critério objetivo, seria oportuno que cada um observasse com sinceridade as consequências dos contatos gestuais nos sinais do próprio corpo e da própria fantasia.

Vida Religiosa

É comum associar a expressão “vida religiosa” a uma vida reclusa, como a das freiras enclausuradas. Mas, na verdade, toda pessoa que crê no Pai do céu, no Seu projeto, no destino que Ele traçou para as criaturas, obviamente deve ter uma vida religiosa. Não se pode conhecer uma verdade, acreditar nela e não se pronunciar a respeito. Há de haver uma reação. Portanto, acreditamos que vida religiosa é aquela que todos nós devemos viver.

Conhecendo o mistério da magnífica criação do mundo, conhecendo as nossas falhas, conhecendo a misericórdia divina, através da Bíblia e, principalmente, através dos relatos da Paixão de Jesus Cristo, que veio ao mundo para nos remir de nossas faltas e para nos ensinar a construir a felicidade, temos de tomar uma atitude com relação a tudo isso e essa atitude é a nossa vida religiosa. Religião é palavra oriunda do latim (re+ligare) e significa “religação, nova ligação”, ligação do que foi quebrado e restaurado.

Para o cristão, a Ressurreição é a etapa conclusiva da salvação. No Evangelho, encontramos o fato, a dinâmica e todo o objetivo da vida que, em Maria, se realiza de maneira plena e livre. Nosso destino é um novo céu, não um céu "lá em cima", porque céu não é um lugar, mas um estado.

Maria Santíssima é o modelo do perfeito discípulo. A sua vida foi toda uma vida religiosa, não fora do mundo, mas atuante no mundo, para Deus e pelos irmãos. Na atitude da Virgem Maria, ser humano realizado, toda pessoa encontra inspiração de vida, fé e amor: o projeto se torna realidade; o mal é vencido; o amor triunfa.

Vida religiosa é isto: é o indivíduo ver, em cada momento e em cada circunstância de sua vida, a presença amorosa de Deus e responder a esse amor, não importa o que der e vier, como “a serva do Senhor”: faça-se em mim segundo a Vossa vontade. E dentre aqueles que vivem uma vida religiosa nós rezamos especialmente por todos os que têm uma vida consagrada, contemplativa ou não, os religiosos que, seguindo aos conselhos evangélicos da pobreza, obediência e castidade, se colocam mais proximamente na radicalidade do serviço e do anúncio do Evangelho ao mundo.

Que os religiosos, os frades, as freiras, os monjes e as monjas possam crescer cada vez mais no testemunho e na ação pastoral da Igreja de Cristo.

Padre Wagner Augusto Portugal
Vigário Judicial de Campanha (MG)
Corpus Christ 2010 - Paróquia S. Sebastião de Austin - NI.

domingo, 27 de junho de 2010

Liturgia da Palavra na Missa


Passemos, então, agora a analisar a Liturgia da Palavra. Ela comporta as leituras, a homilia e a oração universal. O Catecismo da Igreja Católica (1349), falando do movimento da celebração, explica: “A Liturgia da Palavra comporta “os escritos dos profetas”, isto é, o Antigo Testamento, e “as memórias dos Apóstolos”, isto é, as epístolas e os Evangelhos; depois da homilia, que exorta a acolher esta palavra, vêm as intercessões por todos os homens, de acordo com a palavra do Apóstolo: “Eu recomendo, pois, antes de tudo, que se façam pedidos, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens, pelos reis e todos os detém a autoridade” (1 Tm 2, 1-2).

Teologia da Liturgia da Palavra 

Cremos que nunca é demais inculcar a importância da Liturgia da Palavra na Missa. Por isso achamos interessante citar neste primeiro artigo um documento importante e muito recente, de caráter teológico, versando sobre o assunto. Trata-se do chamado
Relatório “ante disceptationem” (antes da discussão) para a XII Assembléia do Sínodo dos Bispos no mês de outubro passado, que tratou do tema “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”. É um relatório feito a partir das respostas recebidas ao Instrumento de Trabalho da Assembléia. Foi publicado na edição de 11 de outubro de 2008 do L´Osservatore Romano (edição semanal em português). O autor deste relatório, proferido por ocasião da primeira congregação geral do Sínodo, dia 6 de outubro, foi o cardeal Marc Ouellet, sulpiciano, arcebispo de Québec e primaz do Canadá, doutor em Teologia Dogmática pela Universidade Gregoriana, antigo professor da Universidade Lateranense, tendo sido secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e consultor das Congregações para a Doutrina da Fé e para o Culto Divino.
O cardeal começa falando nas diversas modalidades de presença de Cristo na Liturgia: “(...) a Constituição Sacrosanctum concilium insiste sobre as diversas modalidades da presença de Jesus Cristo na Liturgia: “Está presente no sacrifício da Missa, quer na pessoa do ministro – “O que oferece agora pelo ministério sacerdotal é o mesmo que se ofereceu na Cruz” – e sobretudo quer sob as espécies eucarísticas”. Cristo “está presente na sua palavra, pois é Ele quem fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura” (Sacrosanctum concilium, 7).
“É Ele quem fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura”. Jamais terminaremos de descobrir as implicações pastorais desta solene afirmação conciliar. Ela recorda-nos que o sujeito primário da Sagrada Liturgia é o próprio Cristo que se dirige ao seu povo e que se oferece ao Pai como sacrifício de amor pela salvação do mundo.

Embora na realização dos ritos litúrgicos a Igreja dê a impressão de desempenhar um papel primário, na realidade ela desempenha sempre uma função subordinada, ao serviço da Palavra e dAquele que fala (...)”
E frisa logo a seguir o cardeal Ouellet: “Quando a Palavra é proclamada, é o próprio Cristo quem fala em nome do seu Pai, e o Espírito Santo faz-nos acolher a sua Palavra e participar da sua vida. A assembléia litúrgica existe enquanto estiver centrada na Palavra, e não em si mesma. Caso contrário, ela degenera num simples grupo social.

Com esta insistência, a Igreja ensina-nos que a Palavra de Deus é acima de tudo Deus que fala. Já na Primeira Aliança, Deus fala ao seu povo através de Moisés que em seguida lhe traz a resposta do povo às palavras de Javé: “Faremos quanto o Senhor nos disse!” (Ex 19, 8).”

E o cardeal diz algo particularmente importante, que deveríamos reter: “Deus não fala tanto para nos instruir, como sobretudo para se comunicar a si mesmo e para “nos introduzir na sua comunhão” (Dei Verbum, 2). O Espírito Santo realiza esta comunhão reunindo à comunidade à volta da Palavra e atualizando o mistério pascal de Cristo, no qual se oferece a si mesmo em comunhão, porque segundo as Escrituras a missão do Verbo encarnado atinge o seu ápice na comunicação do Espírito divino. Nesta luz trinitária e pneumatológica, manifesta-se de modo mais evidente que a Sagrada Liturgia é o diálogo vivo entre Deus que fala e a comunidade que ouve e responde com o louvor, a ação de graças e o compromisso assumido na vida e na missão”.

E o arcebispo de Québec pergunta aos padres sinodais: “Que conseqüências deveria ter a redescoberta deste lugar originário da Palavra sobre a hermenêutica bíblica, sobre a celebração eucarística e acima de tudo sobre o papel e a função da Liturgia da Palavra, inclusive a homilia?”

Palavra e Eucaristia

O relatório “ante disceptationem” cita um texto fundamental da Constituição Dei Verbum do Concílio Vaticano II (21): “A Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como venera o próprio Corpo do Senhor, sem nunca deixar, sobretudo na Sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida, quer da mesa da palavra de Deus, quer do Corpo de Cristo”.
E explica o cardeal Ouellet: “Comparando a Liturgia da Palavra e a Eucaristia com duas “mesas” a Dei Verbum queria juntamente sublinhar a importância da Palavra. Esta expressão retoma um dado tradicional que é ressaltado com vigor por Orígenes, por exemplo quando exorta a respeitar a Palavra como se fosse o Corpo de Cristo: “Se, quando se trata do seu corpo, sois justamente tão prudentes, por que desejaríeis que a negligência da Palavra de Deus merecesse um castigo menor que o do seu corpo?” (Homilias sobre o Êxodo 13, 3).”
As duas “mesas” servem o mesmo “Pão de vida” aos fiéis. Daí o cardeal observar: “Quer seja sob a forma de Palavra na qual acreditar, quer de Carne para comer, a Palavra proclamada e a Palavra pronunciada sobre as oferendas participam do mesmo acontecimento sacramental. A Liturgia da Palavra contém em si mesma uma força espiritual que é contudo decuplicada pelo seu vínculo intrínseco com a atualização do mistério pascal: a Palavra de Deus que se faz carne sacramental pelo poder do Espírito Santo.”
O Espírito Santo confere à Palavra proclamada na Liturgia uma virtude “viva e eficaz” (Hb 4, 12). “Isto significa – diz o relatório – que a Palavra litúrgica, como o Evangelho, “não é apenas uma comunicação de realidades que se podem saber, mas uma comunicação que gera fatos muda a vida” (Bento XVI, Spe salvi, 2).” E explica: “Aquele que fala não quer tanto instruir com a sua Palavra, mas sim comunicar-se a si mesmo. Aquele que ouve e responde não adere unicamente a verdades abstratas; mas compromete-se a nível pessoal com toda a sua vida, manifestando desta forma a sua identidade de membro do Corpo de Cristo”.

A homilia  

Como dissemos no início, a Liturgia da Palavra da Missa, compreende também a homilia. A questão é também abordada pelo cardeal-arcebispo de Québec no seu relatório ao Sínodo dos Bispos. “Apesar do reordenamento pelo qual a homilia passou no Concílio, ainda experimentamos a insatisfação de muitos fiéis em relação ao ministério da pregação. Esta insatisfação explica parcialmente a fuga de muitos católicos para outros grupos religiosos. A fim de preencher as lacunas da pregação, sabemos que não é suficiente dar a prioridade à Palavra de Deus, pois é necessário também que ela seja interpretada corretamente no contexto mistagógico da Liturgia. Não basta sequer recorrer à exegese,nem utilizar novos meios pedagógicos ou tecnológicos, enfim, já não é suficiente que e a vida pessoal do ministro esteja em profunda harmonia com a Palavra anunciada. Tudo isto é muito importante, mas pode permanecer algo de extrínseco ao cumprimento do mistério pascal de Cristo.”
E o cardeal se pergunta: “Como ajudar os homiliastas a por em relação a vida e a Palavra com este acontecimento escatológico que irrompe no interior da assembléia? A homilia deve alcançar profundidade espiritual, ou seja, cristológica da Sagrada Escritura. Como se pode evitar a tendência ao moralismo e cultivar a exortação à vontade de crer?”
O cardeal Marc Ouellet termina suas considerações sobre esta questão mencionando a “primeira homilia” de Jesus, na sinagoga de Nazaré: “Então, Jesus começou a dizer-lhes: “Hoje cumpriu-s esta passagem da Escritura, que vós acabastes de ouvir” (Lc 4, 21). E ressalta: “Entre o hoje do Ressuscitado e o hoje da assembléia encontra-se a mediação da Escritura que o Espírito leva aos lábios do homiliasta. “Todos aprovavam Jesus, admirados com as palavras cheias de encanto que saiam de sua boca” (Lc 4, 22). Iluminado pelo Espírito Santo, o texto explicado de modo simples e familiar serve como mediação para o encontro entre Cristo e a comunidade. O cumprimento da Sagrada Escritura verifica-se então na fé da comunidade que acolhe Cristo como Palavra de Deus. O hoje que interessa ao pregador é o hoje da fé, a experiência de fé de se abandonar a Cristo e de lhe obedecer até às exigências morais do Evangelho. Enquanto ministro da Palavra, o sacerdote completa aquilo que falta à pregação de Jesus mediante o seu Corpo que é a Igreja. Ele compartilha os sofrimentos da preparação, as dificuldades da comunicação, mas sobretudo a alegria de ser instrumento do Espírito Santo ao serviço de um acontecimento radical: “O acolhimento da parte do homem, da oferenda de amor de Deus que se lhe apresenta em Cristo” (J. Ratzinger, Dogma e Pregação).



 

A Igreja e o mundo digital

Cidade do Vaticano 27 jun (SIR) – É cada vez mais atual a discussão sobre o tema da cultura digital, dentro e fora da Igreja. Um tema que diz respeito à própria estrutura da Igreja como também aos membros e aqueles que trabalham com o mundo da comunicação. O próprio Santo Padre na sua mensagem por ocasião do 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano, que se celebrou no último mês de maio, chamou a atenção dos sacerdotes para anunciar Cristo também no mundo digital. Um tema que “põe em primeiro plano a reflexão sobre um âmbito pastoral vasto e delicado como é o da comunicação e o mundo digital, oferecendo ao sacerdote novas possibilidades de realizar seu particular serviço à Palavra e da Palavra”.
Os agentes de comunicação – sejam eles clérigos ou leigos - que prestam o seu serviço nos meios de comunicação e agora com o fenômeno do mundo digital, devem realizar um autêntico serviço dentro desta nova cultura, que é um espaço de “busca da verdade” e que suscita comunhão entre as pessoas.
Nos dias passados o Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Celli reafirmava que todos devem aceitar este desafio abrindo “espaços como o ‘pátio dos gentis’ no Templo de Jerusalém”, que sejam espaços de busca da verdade, de aproximação ao Mistério de Deus.
O mundo da comunicação teve nos últimos anos um crescimento exponencial, e a Igreja Católica não pode ficar alheia a isso. Podemos afirmar que cresceu o número de obras sobre a comunicação após o Concílio Vaticano II, e isso representa de modo concreto que a Igreja toma consciência de que sua missão é comunicação, que a comunicação suscita comunhão entre as pessoas, e que as pessoas em comunhão atuam como fermento na massa da sociedade.
Como comunicadores devemos nos circundar com um autêntico profissionalismo, com o amor à verdade e a integridade, com a ética do respeito e da defesa da dignidade da pessoa humana.
Recentemente o Papa convidou os meios eclesiais a integrarem o Evangelho nesta nova cultura criada pela comunicação moderna, para poder transformar o “continente digital” com a única Palavra que pode salvar o homem.
“O uso dos meios de comunicação não tem somente a finalidade de multiplicar o anúncio do Evangelho: trata-se de um fato muito mais profundo porque a própria evangelização da cultura moderna depende, em grande parte, da sua influência” (n. 37). Não é suficiente, portanto, usá-los para difundir a mensagem cristã e o Magistério da Igreja, mas é necessário integrar a mensagem nesta ‘nova cultura’ criada pelas modernas comunicações.
As novas tecnologias estão criando uma nova cultura, a cultural digital: O grande desafio que a Igreja deve enfrentar hoje não é a aquisição de meios mais potentes de transmissão, mas ser capaz de dialogar com esta nova cultura. Assim, redescobriremos que a missão da Igreja é sempre a mesma: anunciar a Palavra de Jesus. Hoje, essas grandes redes sociais são ponto de encontro para milhões de pessoas.
 
Fonte:http://www.catolicos.com.br/default.asp?notid=33253

Dez razões pra viver a castidade no namoro!

Favorece o crescimento amistoso entre o casal
1. A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com seu (sua) namorado (a).

Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Por outro lado, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.

2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.

A proximidade física pode fazer com que os jovens pensem estar emocionalmente próximos, quando, na verdade, não o estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem diálogo e sem compartilhar interesses. A conversa cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.

3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.

Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do (a) namorado (a).

4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.

Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.

5. Estimula a generosidade contra o egoísmo.

As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do (a) namorado (a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.

6. Há menos risco de abuso físico ou verbal.

O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões

7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto.

Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.

8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.

As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.

9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.

Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.

10. Você se sentirá melhor como pessoa.

Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.

Pense nisso é o melhor a se fazer!! :)

Fonte: Site da Canção Nova!










 

sexta-feira, 25 de junho de 2010

SANTO sem deixar de ser JOVEM!

















Ser jovem é muito bom. É nessa fase da vida que nossos sonhos desabrocham, que queremos mudar tudo e todos.
Uma fase de fazer a diferença!
" A juvnetude não é apenas um período da vida [...], mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por idealismo que se abre para o amanhã" (João Paulo II).
Unir minha jovialidade com a certeza de que Deus está comigo é totalmente possível. Ele não me tira nada, pelo contrário me dá tudo! Ele se faz de meu amigo no presente e tem a minha história na mão: nela segura firmemente meu passado, com as fontes e os alicerces do meu ser; nela guarda ansiosamente o futuro, e me faz vislumbrar a mais bela alvorada de toda a minha vida. É com esta mão forte que conto quando caio e não quero ficar largado no chão. Ele tem a voz que ecoano silêncio do meu coração, acordando-me pra vida.
"Quando o jovem não se decide, corre o risco de ficar uam eterna criança!". (Bento XVI).
Não quero ser criança, quero crescer! Quero me decidir! Hoje me decido a ser santo! Santo sem deixar deser jovem.
Tomo a coragem de ter decisões definitivas porque sei que na verdade são as únicas que não destroem a minha liberdade, mas criama justa direção, me possibilitando seguir em frente e alcançar algo grande na vida. Algo que me é garantido! A vida eterna! O Céu!
Desfio você a ser santo. Topa?
Ser santo sem deixar de ser jovem! E pra provar que é possível, temos muitos exemplos de pessoas que começaram esse projeto de santidade ainda na juventude e se transformaram em santos de altares. Destaco aqui um beato que faz aniversário dia 06 de abril. Beato Píer Giorgio Frassati, 24 anos, alpinista, fez faculdade de engenharia mineral, gostava de estar com a galera e teve um grande amor.
E ae se identificou?
Ele tem uma lema "Verso I' alto" traduzindo: "para o alto". Para o Céu.
É assim que quero provocar você. Desafiá-lo(a) a ser santo, ser como o Beato Píer Giorgio, vivendo as coisas próprias da juventude mas em tudo deixando marcas no Céu! Marcas de santidade.
Vamos juntos formar uma geração de jovens que buscam acima de tudo a santidade de DEUS?
Tamo junto!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

São João Batista



    A relevância do papel de São João Batista reside no fato de ter sido o "precursor" de Cristo, a voz que clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias, insistindo para que os judeus se preparassem, pela penitência, para essa vinda.

    Já no Antigo Testamento encontramos passagens que se referem a João Batista. Ele é anunciado por Malaquias e principalmente por Isaías. Os outros profetas são um prenúncio do Batista e é com ele que a missão profética atingiu sua plenitude. Ele é assim, um dos elos de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento.

    Segundo o Evangelho de Lucas, João, mais tarde chamado o Batista, nasceu numa cidade do reino de Judá, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, parenta próxima de Maria, mãe de Jesus. Lucas narra as circunstâncias sobrenaturais que precederam o nascimento do menino. Isabel, estéril e já idosa, viu sua vontade de ter filhos satisfeita, quando o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que a esposa lhe daria um filho, que devia se chamar João. Depois disso, Maria foi visitar Isabel. "Ora quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: 'Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre ! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite ?'" (Lc 1:41-43). Todas essas circunstâncias realçam o papel que se atribui a João Batista como precursor de Cristo.

    Ao atingir a maturidade, o Batista se encaminhou para o deserto e, nesse ambiente, preparou-se, através da oração e da penitência - que significa mudança de atitude, para cumprir sua missão. Através de uma vida extremamente coerente, não cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: " Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo". João Batista passou a ser conhecido como profeta. Alertava o povo para a proximidade da vinda do Messias e praticava um ritual de purificação corporal por meio de imersão dos fiéis na água, para simbolizar uma mudança interior de vida.

    A vaidade, o orgulho, ou até mesmo, a soberba, jamais estiveram presentes em São João Batista e podemos comprová-lo pelos relatos evangélicos. Por sua austeridade e fidelidade cristã, ele é confundido com o próprio Cristo, mas, imediatamente, retruca: "Eu não sou o Cristo" (Jo 3, 28) e " não sou digno de desatar a correia de sua sandália". (Jo 1,27). Quando seus discípulos hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava em direção ao único caminho, demonstrando o Rumo Certo, ao exclamar: "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". (Jo 1,29).

    João batizou Jesus, embora não quisesse fazê-lo, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim ?" (Mt 3:14). Mais tarde, João foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante. Marcos relata, em seu evangelho (6:14-29), a execução: Salomé, filha de Herodíades, mulher de Herodes, pediu a este, por ordem da mãe, a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja. O corpo de João foi, segundo Marcos, enterrado por seus discípulos.

Oração a São João Batista

     São João Batista, voz que clama no deserto: "Endireitai os caminhos do Senhor... fazei penitência, porque no meio de vós está quem não conheceis e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias", ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira os pecados do mundo".

segunda-feira, 21 de junho de 2010

São Pedro e São Paulo



São Pedro e São Paulo apóstolos se deram inteiramente ao Senhor. Pela experiência com Cristo ressucitado eles foram inundados pelo Espírito Santo, que os conduziu a viver testemunhando o Evangelho com coragem e ardor missionário.

Eles são homens que devemos imitar, pela firmeza e coerência diante de todas as circunstâncias, e pelo grande zelo a doutrinaque nos leva à fé em Cristo e à esperança no Reino de Deus.

São Pedro é a pedra escolhidapelo Senhor para edificar a Sua Igreja e o inferno não prevalecerá sobre ela. Foi o primeiro Papa e nos ensinou que não devemos jamais deixar o Senhor, porque somente Ele tem palavras de vida eterna e é o Santo de Deus (Cf. Jo 6,68-69).

São Paulo é o apóstolos que levou a Palavra de Deus aos pagãos, transmitindo a verdade a todos e monstrando que a salvação é para os que temem e vivem a justiça de Deus no amor e na caridade. Ele nos indica que somos escolhidos para ser luz e sal neste mundo, a fim de levar a unidade em Cristo às ovelhas dispersas.

Os dois pilares da Igreja Católica Apóstolica Romana, por meio de seus atos e palavras, nos revelam a Pessoa de Jesus Cristo ressucitado, visto que o Senhor manisfestava prodígiose milagres por meio deles no meio do povo, levando muitos a se converter ao Deus vivo. A pregação deles é uam demonstração da ação e do poder do Espírito Santo. A fé e o amor que esses santos tiveram por Jesus Cristo e pela Igreja eram tão vivos que deram a vida e pelo Evangelho.

São Pedro e São Paulo são exemplos a ser seguidos e, ao fazê-lo, caminharemos na comunhão com Jesus Cristo, seremos testemunhas cheias do Espírito Santo e teremos com profunda intimidade com o Mestre, herdando o Reino dos Céus.

domingo, 20 de junho de 2010

A mediação de Maria



A mediação e intercessão de Nossa Senhora por nós, diante de DEUS, não é uma mediação "substitutiva" ou "paralela" à de Jesus, mas a contrário, acontece com base na única mediação de Cristo, homem e Deus, Sumo Pontífice (ponte) entre Deus e os homens. Sem esta, todas as outras mediações não teriam eficácia. É uma mediação cooperadora, subordinada. Jesus não quis salvar o mundo sozinho; Ele quis e quer nossa ajuda e cooperação, tanto em termos de trabalho como de oração; especialmente de Sua Mãe.

O Concílio Vaticano II, na Lúmen Gentium, explica-nos bem como é a mediação de Nossa Senhora diante de Deus. "A maternidade de Maria na dispensação da graçaperdura ininterruptamente a partir do consentimento que ela fielmente prestou na Anunciação, que sob a Cruz ela resolutamente manteve, e manterá até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assumida aos céus, não abandonou esta salvífica função, mas por sua multíplice intercessão continua a granjear-nos os dons da salvação eterna. Por seu maternal amor cuida dos irmãos dos seu Filho que ainda peregrinam rodeados de perigos e dificuldades, até que sejam conduzidos à feliz pátria .

"Por isso a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira. Isto, porém, se entende de tal modoque nada derrogue, nada acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, o único Mediador".

"Com efeito; nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano como o Verbo Encarnado e Redentor. Mas, como o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos, seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e como a indivisa bondade de DEUS é realmente difundida nas criaturas de maneiras diversas, assim também a única mediação do Redentor naõ exclui, mas suscita nas criaturas cooperações diversas, que perticipam de uma única fonte". E continua: " A igreja não hesita em proclamar essa função subordinada de Maria. Pois sempre de novo experimentae recomenda-se ao coração dos fiéis para que, encorajados por esta maternal proteção, mais intimamente deem sua adesão ao Mediador e Salvador" (LG nº 62). O Papa Paulo VI, em sua Exortação Apostólica, Signum Magnum nº1, escreveu: " A Virgem continua agora no céu a exercer a sua função materna, coordenando para o nascimento e o desenvolvimento da vida divina em cada uma das almas dos homens redimidos. É esta uma verdade muito reconfortante, que, por livre disposição de DEUS sapientíssimo, faz parte do ministério da salvação dos homens: por conseguinte, deve ser objeto da fé de todos os cristãos.

Desde os primeiros séculos os cristãos que enfretavam o martírio já se recomendava a Nossa Senhora, rezando: " Debaixo de vossa proteção nos refugiamos, ó Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, virgem gloriosa e bendita".

Como encontrar a pessoa certa?


Ao ler o título deste artigo você pensou que aqui estariamo os " 10 passos para encontrar o amor da sua vida", ou a mágica para "o amor aparecer em 3 dias", ou ainda uma fórmula do amor (A+B= amor) atenção: o amor não é macarrão estantâneo que em 3 minutos está pronto para ser devorado. Não há fórmula! Mas há desafio!

Amor é aventura, é desafio para os corajosos!
No mundo existem aproximadamente 7 bilhões de pessoas; uma delas é a pessoa que Deus pensou para você. Essa pessoa está dentro de uma área de 510,3 milhões de Km2, em algum lugar dos cinco continentes, trabalhando, estudando ou até dormindo em algum lugar dos 195 países. E você tem a simples tarefa de : "encontrá-la".

Sim, estamos sempre à procura, mas " Não se perca na busca!"
Antes de encontrar a pessoa certa é preciso se tornar a pessoa certa. Torne-se o homem ou a mulher que Deus o (a) chama a ser. Descubra-se como alguém que sabe que preenchimento e plenitude só se encontram em Deus. Não espere que outra pessoa o (a) complete. Deixe que Deus faça isso.

O que quer dizer a "pessoa certa"?
"Certa" não é perfeita. "Certa" no sentido de ser gente, ser pessoa humana que ama, acredita e, melhor ainda, se percebe amado pelo Amor - com letra maiúscula mesmo.

Será que estou com a pessoa " certa"? Antes q respondamos: sou a pessoa certa?
Uma vez respondida essa pergunta, vamos à segunda: Esta pessoa é a certa pra mim?
Pedirei a ajuda de São Paulo! "(O amor) Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (1 Cor 13,7)
Se é amor, tudo des-culpa. Reconhecer a culpa quando não é real, mas perdoá-la.
Se é amor, tudo crê. Não dá para levar um namoro quando há desconfiança. É só desgaste.
Se é amor, tudo espera. Nem precisa falar que o verdadeiro amor espera. Então, castidade, é o parâmetro para um namoro bacana.
Se é amor, tudo suporta. Namorar é fazer bem. Lugar de viver e também morrer. Nunca de matar!

Se ao submeter seu amor à prova dessas condições ele aguentar, você tem ao seu lado um grande amor.

Não tenha medo de fazer isso, porque "somente quando o amor é colocado à prova é que se pode ver o verdadeiro valor" (João Paulo II).

E se a dúvida ainda bater à porta, saiba que " quando maior o sentimento de responsabilidade pela pessoa amada, mais verdadeiro é o amor".

Como eu disse no começo, para amar não existe receita, mais uma caminho a trilhar. Tá afim?
Tamu junto!!! kkk

Eli♥

Eucaristia, nosso tesouro!


Muitas vezes queremos compreender como o Senhor dá Seu corpo e sangue na forma de pão e vinho, mas isso será sempre um mistério de fé. Jesus, sabendo disso, veio em auxílio a nossa fraqueza e a nossa incredulidade. Para que pudéssemos aceitar com mais falcilidade o mistério da Eucarístia. Ele realizou muitos prodígios: andou sobre as águas, multiplicou os pães, apareceu aos apóstolos após Sua ressurreição; tudo para que soubéssemos que Ele tem o poder de realizar aquilo que realizou na Eucaristia.

Jesus quis concretizar Sua presença sob as espécies de pão e vinho, para que compreendêssemos que a Eucaristia, é Seu corpo, que vem ser presença , remédio, cura, alimento e força para nós.

"Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue verdadeira bebida. Quem se alimentacom minha carne e bebe meu sangue permanece em mim, e eu nele." (Jo 6, 55-56).

Só comungamos frequentemente e adoramos Jesus no Santíssimo Sacramento conseguiremos forças para prosseguir numa vida de santidade.

Se você contraísse qualquer doença grave, certamente toamria todos os remédios indicados pelo médico. O remédio para curar as doenças espirituais é a Eucaristia.. É o próprio corpo e sangue, alma e divindade do nosso Senhor Jesus Cristo, o remédio eficaz para o nosso corpo e para nossa alma. Comungamos o corpo do Senhor, nossos pensamentos, sentimentos, ideias e fantasias são purificados. A descontaminação acontece pela Eucaristia.

Além de receber Jesus Eucarístico, é preciso adorá-Lo no Santíssimo Sacramento. Seja adorador! Se por vários motivos você não puder permanecer muito tempo em adoração, passe pelo menos 5 minutos por diante de Jesus presente no sacrário.

Somos incapazes de imaginar os benefícios que recebemos quando estamos em adoração diante do Santíssimo Sacramento. Da mesma forma que nos unimos aos sofrimentos de alguém que amamos, Jesus se une a nós. No momento em que estamos diante do Santíssimo Sacramento, Jesus está diante de nós.

Jesus na Eucaristia deseja ardentemente esse encontro, e, como ovelhas machucadas, precisamos nos encontrar com Ele para a nossa cura.

Que Jesus entre em sua casa e comece a reinar. Que o Santíssimo Sacramento se levante para abençoar o Brasil, o seu lar, seu casamento, seus filhos, sua maternidade e sua paternidade.

Da amiga em Cristo, Eliane!