domingo, 27 de junho de 2010

Liturgia da Palavra na Missa


Passemos, então, agora a analisar a Liturgia da Palavra. Ela comporta as leituras, a homilia e a oração universal. O Catecismo da Igreja Católica (1349), falando do movimento da celebração, explica: “A Liturgia da Palavra comporta “os escritos dos profetas”, isto é, o Antigo Testamento, e “as memórias dos Apóstolos”, isto é, as epístolas e os Evangelhos; depois da homilia, que exorta a acolher esta palavra, vêm as intercessões por todos os homens, de acordo com a palavra do Apóstolo: “Eu recomendo, pois, antes de tudo, que se façam pedidos, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens, pelos reis e todos os detém a autoridade” (1 Tm 2, 1-2).

Teologia da Liturgia da Palavra 

Cremos que nunca é demais inculcar a importância da Liturgia da Palavra na Missa. Por isso achamos interessante citar neste primeiro artigo um documento importante e muito recente, de caráter teológico, versando sobre o assunto. Trata-se do chamado
Relatório “ante disceptationem” (antes da discussão) para a XII Assembléia do Sínodo dos Bispos no mês de outubro passado, que tratou do tema “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”. É um relatório feito a partir das respostas recebidas ao Instrumento de Trabalho da Assembléia. Foi publicado na edição de 11 de outubro de 2008 do L´Osservatore Romano (edição semanal em português). O autor deste relatório, proferido por ocasião da primeira congregação geral do Sínodo, dia 6 de outubro, foi o cardeal Marc Ouellet, sulpiciano, arcebispo de Québec e primaz do Canadá, doutor em Teologia Dogmática pela Universidade Gregoriana, antigo professor da Universidade Lateranense, tendo sido secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e consultor das Congregações para a Doutrina da Fé e para o Culto Divino.
O cardeal começa falando nas diversas modalidades de presença de Cristo na Liturgia: “(...) a Constituição Sacrosanctum concilium insiste sobre as diversas modalidades da presença de Jesus Cristo na Liturgia: “Está presente no sacrifício da Missa, quer na pessoa do ministro – “O que oferece agora pelo ministério sacerdotal é o mesmo que se ofereceu na Cruz” – e sobretudo quer sob as espécies eucarísticas”. Cristo “está presente na sua palavra, pois é Ele quem fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura” (Sacrosanctum concilium, 7).
“É Ele quem fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura”. Jamais terminaremos de descobrir as implicações pastorais desta solene afirmação conciliar. Ela recorda-nos que o sujeito primário da Sagrada Liturgia é o próprio Cristo que se dirige ao seu povo e que se oferece ao Pai como sacrifício de amor pela salvação do mundo.

Embora na realização dos ritos litúrgicos a Igreja dê a impressão de desempenhar um papel primário, na realidade ela desempenha sempre uma função subordinada, ao serviço da Palavra e dAquele que fala (...)”
E frisa logo a seguir o cardeal Ouellet: “Quando a Palavra é proclamada, é o próprio Cristo quem fala em nome do seu Pai, e o Espírito Santo faz-nos acolher a sua Palavra e participar da sua vida. A assembléia litúrgica existe enquanto estiver centrada na Palavra, e não em si mesma. Caso contrário, ela degenera num simples grupo social.

Com esta insistência, a Igreja ensina-nos que a Palavra de Deus é acima de tudo Deus que fala. Já na Primeira Aliança, Deus fala ao seu povo através de Moisés que em seguida lhe traz a resposta do povo às palavras de Javé: “Faremos quanto o Senhor nos disse!” (Ex 19, 8).”

E o cardeal diz algo particularmente importante, que deveríamos reter: “Deus não fala tanto para nos instruir, como sobretudo para se comunicar a si mesmo e para “nos introduzir na sua comunhão” (Dei Verbum, 2). O Espírito Santo realiza esta comunhão reunindo à comunidade à volta da Palavra e atualizando o mistério pascal de Cristo, no qual se oferece a si mesmo em comunhão, porque segundo as Escrituras a missão do Verbo encarnado atinge o seu ápice na comunicação do Espírito divino. Nesta luz trinitária e pneumatológica, manifesta-se de modo mais evidente que a Sagrada Liturgia é o diálogo vivo entre Deus que fala e a comunidade que ouve e responde com o louvor, a ação de graças e o compromisso assumido na vida e na missão”.

E o arcebispo de Québec pergunta aos padres sinodais: “Que conseqüências deveria ter a redescoberta deste lugar originário da Palavra sobre a hermenêutica bíblica, sobre a celebração eucarística e acima de tudo sobre o papel e a função da Liturgia da Palavra, inclusive a homilia?”

Palavra e Eucaristia

O relatório “ante disceptationem” cita um texto fundamental da Constituição Dei Verbum do Concílio Vaticano II (21): “A Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como venera o próprio Corpo do Senhor, sem nunca deixar, sobretudo na Sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida, quer da mesa da palavra de Deus, quer do Corpo de Cristo”.
E explica o cardeal Ouellet: “Comparando a Liturgia da Palavra e a Eucaristia com duas “mesas” a Dei Verbum queria juntamente sublinhar a importância da Palavra. Esta expressão retoma um dado tradicional que é ressaltado com vigor por Orígenes, por exemplo quando exorta a respeitar a Palavra como se fosse o Corpo de Cristo: “Se, quando se trata do seu corpo, sois justamente tão prudentes, por que desejaríeis que a negligência da Palavra de Deus merecesse um castigo menor que o do seu corpo?” (Homilias sobre o Êxodo 13, 3).”
As duas “mesas” servem o mesmo “Pão de vida” aos fiéis. Daí o cardeal observar: “Quer seja sob a forma de Palavra na qual acreditar, quer de Carne para comer, a Palavra proclamada e a Palavra pronunciada sobre as oferendas participam do mesmo acontecimento sacramental. A Liturgia da Palavra contém em si mesma uma força espiritual que é contudo decuplicada pelo seu vínculo intrínseco com a atualização do mistério pascal: a Palavra de Deus que se faz carne sacramental pelo poder do Espírito Santo.”
O Espírito Santo confere à Palavra proclamada na Liturgia uma virtude “viva e eficaz” (Hb 4, 12). “Isto significa – diz o relatório – que a Palavra litúrgica, como o Evangelho, “não é apenas uma comunicação de realidades que se podem saber, mas uma comunicação que gera fatos muda a vida” (Bento XVI, Spe salvi, 2).” E explica: “Aquele que fala não quer tanto instruir com a sua Palavra, mas sim comunicar-se a si mesmo. Aquele que ouve e responde não adere unicamente a verdades abstratas; mas compromete-se a nível pessoal com toda a sua vida, manifestando desta forma a sua identidade de membro do Corpo de Cristo”.

A homilia  

Como dissemos no início, a Liturgia da Palavra da Missa, compreende também a homilia. A questão é também abordada pelo cardeal-arcebispo de Québec no seu relatório ao Sínodo dos Bispos. “Apesar do reordenamento pelo qual a homilia passou no Concílio, ainda experimentamos a insatisfação de muitos fiéis em relação ao ministério da pregação. Esta insatisfação explica parcialmente a fuga de muitos católicos para outros grupos religiosos. A fim de preencher as lacunas da pregação, sabemos que não é suficiente dar a prioridade à Palavra de Deus, pois é necessário também que ela seja interpretada corretamente no contexto mistagógico da Liturgia. Não basta sequer recorrer à exegese,nem utilizar novos meios pedagógicos ou tecnológicos, enfim, já não é suficiente que e a vida pessoal do ministro esteja em profunda harmonia com a Palavra anunciada. Tudo isto é muito importante, mas pode permanecer algo de extrínseco ao cumprimento do mistério pascal de Cristo.”
E o cardeal se pergunta: “Como ajudar os homiliastas a por em relação a vida e a Palavra com este acontecimento escatológico que irrompe no interior da assembléia? A homilia deve alcançar profundidade espiritual, ou seja, cristológica da Sagrada Escritura. Como se pode evitar a tendência ao moralismo e cultivar a exortação à vontade de crer?”
O cardeal Marc Ouellet termina suas considerações sobre esta questão mencionando a “primeira homilia” de Jesus, na sinagoga de Nazaré: “Então, Jesus começou a dizer-lhes: “Hoje cumpriu-s esta passagem da Escritura, que vós acabastes de ouvir” (Lc 4, 21). E ressalta: “Entre o hoje do Ressuscitado e o hoje da assembléia encontra-se a mediação da Escritura que o Espírito leva aos lábios do homiliasta. “Todos aprovavam Jesus, admirados com as palavras cheias de encanto que saiam de sua boca” (Lc 4, 22). Iluminado pelo Espírito Santo, o texto explicado de modo simples e familiar serve como mediação para o encontro entre Cristo e a comunidade. O cumprimento da Sagrada Escritura verifica-se então na fé da comunidade que acolhe Cristo como Palavra de Deus. O hoje que interessa ao pregador é o hoje da fé, a experiência de fé de se abandonar a Cristo e de lhe obedecer até às exigências morais do Evangelho. Enquanto ministro da Palavra, o sacerdote completa aquilo que falta à pregação de Jesus mediante o seu Corpo que é a Igreja. Ele compartilha os sofrimentos da preparação, as dificuldades da comunicação, mas sobretudo a alegria de ser instrumento do Espírito Santo ao serviço de um acontecimento radical: “O acolhimento da parte do homem, da oferenda de amor de Deus que se lhe apresenta em Cristo” (J. Ratzinger, Dogma e Pregação).



 

A Igreja e o mundo digital

Cidade do Vaticano 27 jun (SIR) – É cada vez mais atual a discussão sobre o tema da cultura digital, dentro e fora da Igreja. Um tema que diz respeito à própria estrutura da Igreja como também aos membros e aqueles que trabalham com o mundo da comunicação. O próprio Santo Padre na sua mensagem por ocasião do 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano, que se celebrou no último mês de maio, chamou a atenção dos sacerdotes para anunciar Cristo também no mundo digital. Um tema que “põe em primeiro plano a reflexão sobre um âmbito pastoral vasto e delicado como é o da comunicação e o mundo digital, oferecendo ao sacerdote novas possibilidades de realizar seu particular serviço à Palavra e da Palavra”.
Os agentes de comunicação – sejam eles clérigos ou leigos - que prestam o seu serviço nos meios de comunicação e agora com o fenômeno do mundo digital, devem realizar um autêntico serviço dentro desta nova cultura, que é um espaço de “busca da verdade” e que suscita comunhão entre as pessoas.
Nos dias passados o Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Celli reafirmava que todos devem aceitar este desafio abrindo “espaços como o ‘pátio dos gentis’ no Templo de Jerusalém”, que sejam espaços de busca da verdade, de aproximação ao Mistério de Deus.
O mundo da comunicação teve nos últimos anos um crescimento exponencial, e a Igreja Católica não pode ficar alheia a isso. Podemos afirmar que cresceu o número de obras sobre a comunicação após o Concílio Vaticano II, e isso representa de modo concreto que a Igreja toma consciência de que sua missão é comunicação, que a comunicação suscita comunhão entre as pessoas, e que as pessoas em comunhão atuam como fermento na massa da sociedade.
Como comunicadores devemos nos circundar com um autêntico profissionalismo, com o amor à verdade e a integridade, com a ética do respeito e da defesa da dignidade da pessoa humana.
Recentemente o Papa convidou os meios eclesiais a integrarem o Evangelho nesta nova cultura criada pela comunicação moderna, para poder transformar o “continente digital” com a única Palavra que pode salvar o homem.
“O uso dos meios de comunicação não tem somente a finalidade de multiplicar o anúncio do Evangelho: trata-se de um fato muito mais profundo porque a própria evangelização da cultura moderna depende, em grande parte, da sua influência” (n. 37). Não é suficiente, portanto, usá-los para difundir a mensagem cristã e o Magistério da Igreja, mas é necessário integrar a mensagem nesta ‘nova cultura’ criada pelas modernas comunicações.
As novas tecnologias estão criando uma nova cultura, a cultural digital: O grande desafio que a Igreja deve enfrentar hoje não é a aquisição de meios mais potentes de transmissão, mas ser capaz de dialogar com esta nova cultura. Assim, redescobriremos que a missão da Igreja é sempre a mesma: anunciar a Palavra de Jesus. Hoje, essas grandes redes sociais são ponto de encontro para milhões de pessoas.
 
Fonte:http://www.catolicos.com.br/default.asp?notid=33253

Dez razões pra viver a castidade no namoro!

Favorece o crescimento amistoso entre o casal
1. A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com seu (sua) namorado (a).

Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Por outro lado, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.

2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.

A proximidade física pode fazer com que os jovens pensem estar emocionalmente próximos, quando, na verdade, não o estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem diálogo e sem compartilhar interesses. A conversa cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.

3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.

Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do (a) namorado (a).

4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.

Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.

5. Estimula a generosidade contra o egoísmo.

As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do (a) namorado (a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.

6. Há menos risco de abuso físico ou verbal.

O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões

7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto.

Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.

8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.

As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.

9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.

Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.

10. Você se sentirá melhor como pessoa.

Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.

Pense nisso é o melhor a se fazer!! :)

Fonte: Site da Canção Nova!










 

sexta-feira, 25 de junho de 2010

SANTO sem deixar de ser JOVEM!

















Ser jovem é muito bom. É nessa fase da vida que nossos sonhos desabrocham, que queremos mudar tudo e todos.
Uma fase de fazer a diferença!
" A juvnetude não é apenas um período da vida [...], mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por idealismo que se abre para o amanhã" (João Paulo II).
Unir minha jovialidade com a certeza de que Deus está comigo é totalmente possível. Ele não me tira nada, pelo contrário me dá tudo! Ele se faz de meu amigo no presente e tem a minha história na mão: nela segura firmemente meu passado, com as fontes e os alicerces do meu ser; nela guarda ansiosamente o futuro, e me faz vislumbrar a mais bela alvorada de toda a minha vida. É com esta mão forte que conto quando caio e não quero ficar largado no chão. Ele tem a voz que ecoano silêncio do meu coração, acordando-me pra vida.
"Quando o jovem não se decide, corre o risco de ficar uam eterna criança!". (Bento XVI).
Não quero ser criança, quero crescer! Quero me decidir! Hoje me decido a ser santo! Santo sem deixar deser jovem.
Tomo a coragem de ter decisões definitivas porque sei que na verdade são as únicas que não destroem a minha liberdade, mas criama justa direção, me possibilitando seguir em frente e alcançar algo grande na vida. Algo que me é garantido! A vida eterna! O Céu!
Desfio você a ser santo. Topa?
Ser santo sem deixar de ser jovem! E pra provar que é possível, temos muitos exemplos de pessoas que começaram esse projeto de santidade ainda na juventude e se transformaram em santos de altares. Destaco aqui um beato que faz aniversário dia 06 de abril. Beato Píer Giorgio Frassati, 24 anos, alpinista, fez faculdade de engenharia mineral, gostava de estar com a galera e teve um grande amor.
E ae se identificou?
Ele tem uma lema "Verso I' alto" traduzindo: "para o alto". Para o Céu.
É assim que quero provocar você. Desafiá-lo(a) a ser santo, ser como o Beato Píer Giorgio, vivendo as coisas próprias da juventude mas em tudo deixando marcas no Céu! Marcas de santidade.
Vamos juntos formar uma geração de jovens que buscam acima de tudo a santidade de DEUS?
Tamo junto!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

São João Batista



    A relevância do papel de São João Batista reside no fato de ter sido o "precursor" de Cristo, a voz que clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias, insistindo para que os judeus se preparassem, pela penitência, para essa vinda.

    Já no Antigo Testamento encontramos passagens que se referem a João Batista. Ele é anunciado por Malaquias e principalmente por Isaías. Os outros profetas são um prenúncio do Batista e é com ele que a missão profética atingiu sua plenitude. Ele é assim, um dos elos de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento.

    Segundo o Evangelho de Lucas, João, mais tarde chamado o Batista, nasceu numa cidade do reino de Judá, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, parenta próxima de Maria, mãe de Jesus. Lucas narra as circunstâncias sobrenaturais que precederam o nascimento do menino. Isabel, estéril e já idosa, viu sua vontade de ter filhos satisfeita, quando o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que a esposa lhe daria um filho, que devia se chamar João. Depois disso, Maria foi visitar Isabel. "Ora quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: 'Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre ! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite ?'" (Lc 1:41-43). Todas essas circunstâncias realçam o papel que se atribui a João Batista como precursor de Cristo.

    Ao atingir a maturidade, o Batista se encaminhou para o deserto e, nesse ambiente, preparou-se, através da oração e da penitência - que significa mudança de atitude, para cumprir sua missão. Através de uma vida extremamente coerente, não cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: " Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo". João Batista passou a ser conhecido como profeta. Alertava o povo para a proximidade da vinda do Messias e praticava um ritual de purificação corporal por meio de imersão dos fiéis na água, para simbolizar uma mudança interior de vida.

    A vaidade, o orgulho, ou até mesmo, a soberba, jamais estiveram presentes em São João Batista e podemos comprová-lo pelos relatos evangélicos. Por sua austeridade e fidelidade cristã, ele é confundido com o próprio Cristo, mas, imediatamente, retruca: "Eu não sou o Cristo" (Jo 3, 28) e " não sou digno de desatar a correia de sua sandália". (Jo 1,27). Quando seus discípulos hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava em direção ao único caminho, demonstrando o Rumo Certo, ao exclamar: "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". (Jo 1,29).

    João batizou Jesus, embora não quisesse fazê-lo, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim ?" (Mt 3:14). Mais tarde, João foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante. Marcos relata, em seu evangelho (6:14-29), a execução: Salomé, filha de Herodíades, mulher de Herodes, pediu a este, por ordem da mãe, a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja. O corpo de João foi, segundo Marcos, enterrado por seus discípulos.

Oração a São João Batista

     São João Batista, voz que clama no deserto: "Endireitai os caminhos do Senhor... fazei penitência, porque no meio de vós está quem não conheceis e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias", ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira os pecados do mundo".

segunda-feira, 21 de junho de 2010

São Pedro e São Paulo



São Pedro e São Paulo apóstolos se deram inteiramente ao Senhor. Pela experiência com Cristo ressucitado eles foram inundados pelo Espírito Santo, que os conduziu a viver testemunhando o Evangelho com coragem e ardor missionário.

Eles são homens que devemos imitar, pela firmeza e coerência diante de todas as circunstâncias, e pelo grande zelo a doutrinaque nos leva à fé em Cristo e à esperança no Reino de Deus.

São Pedro é a pedra escolhidapelo Senhor para edificar a Sua Igreja e o inferno não prevalecerá sobre ela. Foi o primeiro Papa e nos ensinou que não devemos jamais deixar o Senhor, porque somente Ele tem palavras de vida eterna e é o Santo de Deus (Cf. Jo 6,68-69).

São Paulo é o apóstolos que levou a Palavra de Deus aos pagãos, transmitindo a verdade a todos e monstrando que a salvação é para os que temem e vivem a justiça de Deus no amor e na caridade. Ele nos indica que somos escolhidos para ser luz e sal neste mundo, a fim de levar a unidade em Cristo às ovelhas dispersas.

Os dois pilares da Igreja Católica Apóstolica Romana, por meio de seus atos e palavras, nos revelam a Pessoa de Jesus Cristo ressucitado, visto que o Senhor manisfestava prodígiose milagres por meio deles no meio do povo, levando muitos a se converter ao Deus vivo. A pregação deles é uam demonstração da ação e do poder do Espírito Santo. A fé e o amor que esses santos tiveram por Jesus Cristo e pela Igreja eram tão vivos que deram a vida e pelo Evangelho.

São Pedro e São Paulo são exemplos a ser seguidos e, ao fazê-lo, caminharemos na comunhão com Jesus Cristo, seremos testemunhas cheias do Espírito Santo e teremos com profunda intimidade com o Mestre, herdando o Reino dos Céus.

domingo, 20 de junho de 2010

A mediação de Maria



A mediação e intercessão de Nossa Senhora por nós, diante de DEUS, não é uma mediação "substitutiva" ou "paralela" à de Jesus, mas a contrário, acontece com base na única mediação de Cristo, homem e Deus, Sumo Pontífice (ponte) entre Deus e os homens. Sem esta, todas as outras mediações não teriam eficácia. É uma mediação cooperadora, subordinada. Jesus não quis salvar o mundo sozinho; Ele quis e quer nossa ajuda e cooperação, tanto em termos de trabalho como de oração; especialmente de Sua Mãe.

O Concílio Vaticano II, na Lúmen Gentium, explica-nos bem como é a mediação de Nossa Senhora diante de Deus. "A maternidade de Maria na dispensação da graçaperdura ininterruptamente a partir do consentimento que ela fielmente prestou na Anunciação, que sob a Cruz ela resolutamente manteve, e manterá até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assumida aos céus, não abandonou esta salvífica função, mas por sua multíplice intercessão continua a granjear-nos os dons da salvação eterna. Por seu maternal amor cuida dos irmãos dos seu Filho que ainda peregrinam rodeados de perigos e dificuldades, até que sejam conduzidos à feliz pátria .

"Por isso a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira. Isto, porém, se entende de tal modoque nada derrogue, nada acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, o único Mediador".

"Com efeito; nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano como o Verbo Encarnado e Redentor. Mas, como o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos, seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e como a indivisa bondade de DEUS é realmente difundida nas criaturas de maneiras diversas, assim também a única mediação do Redentor naõ exclui, mas suscita nas criaturas cooperações diversas, que perticipam de uma única fonte". E continua: " A igreja não hesita em proclamar essa função subordinada de Maria. Pois sempre de novo experimentae recomenda-se ao coração dos fiéis para que, encorajados por esta maternal proteção, mais intimamente deem sua adesão ao Mediador e Salvador" (LG nº 62). O Papa Paulo VI, em sua Exortação Apostólica, Signum Magnum nº1, escreveu: " A Virgem continua agora no céu a exercer a sua função materna, coordenando para o nascimento e o desenvolvimento da vida divina em cada uma das almas dos homens redimidos. É esta uma verdade muito reconfortante, que, por livre disposição de DEUS sapientíssimo, faz parte do ministério da salvação dos homens: por conseguinte, deve ser objeto da fé de todos os cristãos.

Desde os primeiros séculos os cristãos que enfretavam o martírio já se recomendava a Nossa Senhora, rezando: " Debaixo de vossa proteção nos refugiamos, ó Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, virgem gloriosa e bendita".

Como encontrar a pessoa certa?


Ao ler o título deste artigo você pensou que aqui estariamo os " 10 passos para encontrar o amor da sua vida", ou a mágica para "o amor aparecer em 3 dias", ou ainda uma fórmula do amor (A+B= amor) atenção: o amor não é macarrão estantâneo que em 3 minutos está pronto para ser devorado. Não há fórmula! Mas há desafio!

Amor é aventura, é desafio para os corajosos!
No mundo existem aproximadamente 7 bilhões de pessoas; uma delas é a pessoa que Deus pensou para você. Essa pessoa está dentro de uma área de 510,3 milhões de Km2, em algum lugar dos cinco continentes, trabalhando, estudando ou até dormindo em algum lugar dos 195 países. E você tem a simples tarefa de : "encontrá-la".

Sim, estamos sempre à procura, mas " Não se perca na busca!"
Antes de encontrar a pessoa certa é preciso se tornar a pessoa certa. Torne-se o homem ou a mulher que Deus o (a) chama a ser. Descubra-se como alguém que sabe que preenchimento e plenitude só se encontram em Deus. Não espere que outra pessoa o (a) complete. Deixe que Deus faça isso.

O que quer dizer a "pessoa certa"?
"Certa" não é perfeita. "Certa" no sentido de ser gente, ser pessoa humana que ama, acredita e, melhor ainda, se percebe amado pelo Amor - com letra maiúscula mesmo.

Será que estou com a pessoa " certa"? Antes q respondamos: sou a pessoa certa?
Uma vez respondida essa pergunta, vamos à segunda: Esta pessoa é a certa pra mim?
Pedirei a ajuda de São Paulo! "(O amor) Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (1 Cor 13,7)
Se é amor, tudo des-culpa. Reconhecer a culpa quando não é real, mas perdoá-la.
Se é amor, tudo crê. Não dá para levar um namoro quando há desconfiança. É só desgaste.
Se é amor, tudo espera. Nem precisa falar que o verdadeiro amor espera. Então, castidade, é o parâmetro para um namoro bacana.
Se é amor, tudo suporta. Namorar é fazer bem. Lugar de viver e também morrer. Nunca de matar!

Se ao submeter seu amor à prova dessas condições ele aguentar, você tem ao seu lado um grande amor.

Não tenha medo de fazer isso, porque "somente quando o amor é colocado à prova é que se pode ver o verdadeiro valor" (João Paulo II).

E se a dúvida ainda bater à porta, saiba que " quando maior o sentimento de responsabilidade pela pessoa amada, mais verdadeiro é o amor".

Como eu disse no começo, para amar não existe receita, mais uma caminho a trilhar. Tá afim?
Tamu junto!!! kkk

Eli♥

Eucaristia, nosso tesouro!


Muitas vezes queremos compreender como o Senhor dá Seu corpo e sangue na forma de pão e vinho, mas isso será sempre um mistério de fé. Jesus, sabendo disso, veio em auxílio a nossa fraqueza e a nossa incredulidade. Para que pudéssemos aceitar com mais falcilidade o mistério da Eucarístia. Ele realizou muitos prodígios: andou sobre as águas, multiplicou os pães, apareceu aos apóstolos após Sua ressurreição; tudo para que soubéssemos que Ele tem o poder de realizar aquilo que realizou na Eucaristia.

Jesus quis concretizar Sua presença sob as espécies de pão e vinho, para que compreendêssemos que a Eucaristia, é Seu corpo, que vem ser presença , remédio, cura, alimento e força para nós.

"Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue verdadeira bebida. Quem se alimentacom minha carne e bebe meu sangue permanece em mim, e eu nele." (Jo 6, 55-56).

Só comungamos frequentemente e adoramos Jesus no Santíssimo Sacramento conseguiremos forças para prosseguir numa vida de santidade.

Se você contraísse qualquer doença grave, certamente toamria todos os remédios indicados pelo médico. O remédio para curar as doenças espirituais é a Eucaristia.. É o próprio corpo e sangue, alma e divindade do nosso Senhor Jesus Cristo, o remédio eficaz para o nosso corpo e para nossa alma. Comungamos o corpo do Senhor, nossos pensamentos, sentimentos, ideias e fantasias são purificados. A descontaminação acontece pela Eucaristia.

Além de receber Jesus Eucarístico, é preciso adorá-Lo no Santíssimo Sacramento. Seja adorador! Se por vários motivos você não puder permanecer muito tempo em adoração, passe pelo menos 5 minutos por diante de Jesus presente no sacrário.

Somos incapazes de imaginar os benefícios que recebemos quando estamos em adoração diante do Santíssimo Sacramento. Da mesma forma que nos unimos aos sofrimentos de alguém que amamos, Jesus se une a nós. No momento em que estamos diante do Santíssimo Sacramento, Jesus está diante de nós.

Jesus na Eucaristia deseja ardentemente esse encontro, e, como ovelhas machucadas, precisamos nos encontrar com Ele para a nossa cura.

Que Jesus entre em sua casa e comece a reinar. Que o Santíssimo Sacramento se levante para abençoar o Brasil, o seu lar, seu casamento, seus filhos, sua maternidade e sua paternidade.

Da amiga em Cristo, Eliane!